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PROJETO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS TRANSFORMA COMUNIDADE DO CEARAZINHO EM BRAGANÇA

  • Foto do escritor: Marcio Borges
    Marcio Borges
  • 14 de jun.
  • 2 min de leitura

Uma iniciativa sustentável para a recuperação do solo e a segurança alimentar

 

No coração da comunidade do Cearazinho, em Bragança/PA, uma iniciativa inovadora está transformando a relação entre as pessoas e a terra. O Projeto de Sistemas Agroflorestais (SAFs) está beneficiando famílias locais com uma abordagem sustentável que integra a produção de alimentos e a recuperação ambiental.

 

Os SAFs são sistemas produtivos que combinam, no mesmo espaço, espécies florestais, frutíferas e, em alguns casos, animais de relevância econômica, alimentar, cultural e ecológica. As famílias participantes do projeto colhem produtos variados, livres de agrotóxicos, mais saudáveis e com potencial para gerar renda no futuro.

 

Em Bragança, foram instaladas nove áreas de SAFs, cada uma com uma dimensão de 30x30 metros. Nesse primeiro momento, o projeto introduziu 17 espécies diferentes, incluindo culturas de ciclo curto, frutíferas e espécies adubadeiras. Essa seleção inicial tem como objetivo principal a recuperação da biodiversidade do solo, aliada à produção de alimentos para as famílias.

 

A metodologia aplicada é baseada em intervenções controladas e tratos específicos, que estimulam a interação entre as espécies de maneira harmoniosa.

 

O Instituto Floresta Tropical Johan Zweede, uma organização sem fins lucrativos dedicada ao manejo florestal sustentável desde os anos 1990, é a responsável por facilitar a aplicação desta metodologia na comunidade. Além disso, o projeto está inserido na Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares e Extrativistas dos Caetés (COOMAR), fortalecendo a conexão entre os agricultores locais e a economia rural, como explica o Wenderson Holanda – Engenheiro florestal, técnico de projetos do IFT.

Wenderson Holanda – Engenheiro florestal, técnico de projetos do IFT
Wenderson Holanda – Engenheiro florestal, técnico de projetos do IFT

As famílias envolvidas no projeto têm colhido os frutos dessa inovação, literalmente. Os produtos cultivados são livres de agrotóxicos, garantindo alimentos mais saudáveis para o consumo. Natan Sousa, integra a COOMAR, e fala dos benefícios do sistema.


Além disso, a produção integrada permite que as famílias obtenham colheitas em menor tempo, aumentando a segurança alimentar e a sustentabilidade da comunidade.

 

As colheitas que hoje garantem o sustento da comunidade de Bragança são também sementes de um futuro mais verde e próspero. Com o apoio de organizações como o Instituto Floresta Tropical Johan Zweede e a Cooperativa dos Agricultores Familiares, este modelo pode ser replicado em outras regiões, promovendo uma mudança positiva em escala maior.


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