'CPI da Educação' e 'afastamento de prefeito' segue na outra semana
A novela do atraso do pagamento da educação no município de Bragança continua e com capítulos dramáticos.
Hoje a classe se reuniu mais uma vez, numa sessão legislativa que poderia instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito contra o governo municipal.
Além desta pauta, foi protocolado nesta quarta-feira um pedido de afastamento do gestor municipal, diante das irregularidades apresentadas pela classe como INSS atrasado, falta de merenda escolar nas escolas e atraso de salários.
Nenhuma das pautas seguiu no regimento.
O pedido de CPI, dado entrada no dia 16 deste mês, assinado por 7 vereadores, podendo ser no mínimo 6, equivalente a um terço da Câmara, não foi protocolada. O protagonista deste papel seria o vereador Aroldo Lima, que inclusive, não compareceu na sessão de hoje, para desespero dos educadores.
Não bastasse isso, o pedido de afastamento também não entrou na pauta desta quinta-feira, 25, por atender o regimento interno de que só poderia entrar em discussão caso fosse protocolado em 48 horas. Por causa disso, aliados e oposição esquentaram nos pronunciamentos.
O termo “palhaçada” foi muito usado nesta sessão, assim como o gesto usado pelos profissionais da educação que usaram máscaras de palhaço.
Parte do salário, 60%, pode sair hoje, promessa que pode custar o mandato de Socorro Lobão, que ofertou a cabeça, caso não saia.
A sessão teve que ser suspensa por cinco minutos devido aos ânimos alterados. Depois disso, o vereador Nonato Ceará fez uma nova proposta de abrir um novo processo de CPI, amarrando o compromisso, mas tudo isso para a próxima quinta-feira.