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MPF dá 90 dias para DNIT reformar Ponte de Sapucaia



A ponte é o principal acesso entre os municípios de Bragança, Augusto Corrêa e Viseu, nordeste do Pará.


Construída inicialmente como ferrovia no século XX, por volta de 1908, ela foi fundamentalmente importante para o processo econômico do estado do Pará, pois interligava a região de Benjamin Constant, município de Bragança a capital paraense.


A estrada de ferro foi desativada definitivamente em 31.12.1965, mas antes disso, uma ponte em concreto foi construída ao lado e permanece até hoje.


O nome “Ponte de Sapucaia” se tornou popular, mas o seu verdadeiro nome é “General Eurico Gaspar Dutra”.


No dia 28 de Agosto, uma determinação do Ministério Público Federal foi ajuizada contra o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) obrigado o órgão a iniciar reforma e sinalização da ponte em até 90 dias.


Pois segundo o Ministério Público Federal, há décadas a ponte não recebe reformas. Esta ação vem desde 2015, através de vistorias no local chegando a constatar que a ponte inclusive permanece com a mesma medida de largura, 5,10m.


Os veículos passam apertados por ela. Carros pequenos conseguem passar no mesmo momento seguindo sentidos diferentes. Não acontece da mesma forma com veículos maiores. Neste caso, alguém tem que esperar.


Por causa da estrutura da ponte muita briga já aconteceu, é o que relata o carpinteiro Benedito Figueiredo.


Um outro condutor afirma que a situação da ponte precisa mudar.


Mas parece que a população terá que aguardar este sonho acontecer. Pois para o DNIT, não há programação de serviços para a ponte, como o alargamento por exemplo. Segundo o Departamento, a ponte se encontra em bom estado.


Muitas lendas se fortalecem entre os populares, mas poucos sabem suas origens. A principal é esta...

LENDA DA PONTE DO SAPUCAIA

Corre a lenda na cidade de Bragança de que encantadora índia Miola da tribo dos Caetés fora prometida, como era costume, em casamento para índio, ou seja, casavam-se sem permitir que os filhos tivessem o sangue de outra tribo.


Ocorre que a jovem índia quando passeava pelas capoeiras de Bragança, encontrou e se apaixonou pelo jovem Laur índio da tribo de Viseu.


E começou um falatório. Surgiam boatos. Correram fofocas.


Ao descobrir o que estava acontecendo, o chefe da tribo dos Caetés, depois de ouvir os pajés, resolveu expulsar a linda índia de sua tribo; deveria ir viver com quem quisesse.


Antes de sair, a índia pede perdão ao Tuxaua Gibantão e confessa que ainda é digna da pureza das virgens.


Porém, o chefe não acredita e manda que desapareça dali e vá viver longe de seus parentes. Miola chora copiosamente.


A mãe de Miola, feiticeira destemida avisa ao Tuxaua que se sua filha passar sobre a ponte e a ponte não cair é porque Miola falava a verdade e viria então uma enorme maldição para a tribo.


Imensa era a expectativa. Todos olhavam para Miola que caminhava cabisbaixa levando sua trocha e chorando.


Passou Miola sobre a ponte e a mesma não caiu. Foi consumada a maldição que a pajé premeditara.


A tetravó de sua tetravó contou que sua tetravó não contou qual foi a maldição que a feiticeira deixou cair sobre a tribo.


Porém, o casal de índio deu origem a outra tribo da taba dos Caetés. Permanece a lenda, o dia em que uma virgem passar pela ponte do Sapucaia, a ponte cairá.

O aposentado Dilamar Lhamas tem um acervo em sua casa e nele há imagens antigas da ponte. Ele mostra com orgulho.

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