Serviços de entregas de correspondências são normalizados após fim de greve dos Correios
Os correios entraram em greve em 20 de setembro e através de uma assembleia geral ocorrida na última sexta-feira, 06, a maioria dos sindicatos decidiu aceitar a proposta de acordo apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e encerrar a greve.
No acordo está o reajuste de 2,07% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) retroativo ao mês de agosto de 2017, a compensação de 64 horas (8 dias) e desconto dos demais dias de ausência.
O objetivo deste reajuste é atualizar as tarifas em relação à inflação acumulada no último ano. Para entrar em vigor, a medida ainda depende de uma portaria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
O reajuste médio será de 10,7% para serviços nacionais e internacionais. O primeiro porte da carta não comercial, por exemplo, terá seu valor corrigido de R$ 1,05 para R$ 1,15. No caso de telegrama nacional redigido pela internet, a nova tarifa é de R$ 7,07 por página – antes, a tarifa vigente era de R$ 6,39. A tarifa da Carta Social, destinada aos beneficiários do programa Bolsa Família, permanece inalterada, em R$ 0,01. (Fonte: Correios)
Uma das consequências da greve é o acumulo de correspondências. Na agencia de Bragança o único setor que aderiu a paralisação foi a de entrega de correspondências. Os trabalhos ficaram limitados. Para normalizar os serviços, os carteiros estimam 30 dias.
Por conta disso, a força tarefa reúne trabalhos dobrados. Na manhã de hoje, por exemplo, as bolsas e malas de motos dos carteiros saíram da agencias assim, transbordantes.