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Prefeitura se mantém irredutível a corte de gratificação, educadores recorrem ao MP



Muitos não conseguiram esconder o choro. Em outros era nítida a preocupação, pois sem parte do salário parece difícil organizar os orçamentos.


Da professora Valceli Alves, o desconto foi de 100 horas/aula, o equivalente a R$ 800,00. Valceli tem a sensação de que foi roubada.


Outros professores, que não quiserem dar entrevista, por não estar em condição psicológica, não receberam nada.


Os profissionais da educação foram afetados por uma decisão do governo municipal de Bragança que resolveu cortar gratificação de hora/atividade dos servidores sem prévio aviso, com o objetivo de fazer saneamento nas contas públicas.


E este corte inesperado mexeu com os ânimos dos educadores. Desde segunda, 30, desencadearam uma série de protestos e tentativas de negociação, sem sucesso.


Na tarde desta terça, 31, representantes da classe, vereadores e governo se reuniram em uma tensa tentativa de recuo das decisões no gabinete do prefeito, mas Raimundo de Oliveira se mostrou irredutível a decisão apresentada pelo secretário de educação Luís Augusto Soares.


Isso gerou o que era previsto pela classe, a partir de segunda-feira, os profissionais da educação entram em greve.


Na manhã de hoje (01), os educadores junto ao jurídico do Sintepp apresentaram uma ação contra as medidas do prefeito ao Ministério Público e conselho de educação com uma representação pedindo esclarecimentos das medidas da gestão. Estas ações foram acolhidas pelo promotor de Justiça Nadilson Portilho.


O ministério público deverá coletar contra chegues dos servidores e o maior número de assinaturas para ainda hoje, entrar com uma ação no tribunal de justiça de Bragança, pedindo até, bloqueio de contas da prefeitura.

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