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Vereadores oficializam pedido de afastamento de secretário e devolução de recursos aos educadores



Desde quando a crise se instalou no governo de Raimundo Oliveira, a primeira vez que o executivo se manifestou, de forma oficial a imprensa, para uma tentativa de negociação com a classe dos educadores foi durante a manhã desta sexta-feira, 03. A assessoria de comunicação da prefeitura emitiu uma nota de esclarecimento justificando os cortes de gratificações e outros benefícios da educação.


Segundo a nota, o governo sempre se mostrou interessado em negociação e propôs uma reunião com a classe como forma de resolver o problema. No que consta a nota, este encontro está marcado para a tarde desta sexta.


Porém já houve tentativas de acordo com a classe, mas o prefeito se demonstrou irredutível, pelo menos até agora.


Muitas manifestações e protestos seguem desde a segunda-feira, quando os educadores foram informados que teriam seus salários reduzidos de forma drástica.


Teve professor que se quer recebeu um tostão ou teve sua conta negativada.


O assunto vem ganhando repercussão e o movimento ganha peso de forma surpreendente. Muita gente se sensibilizou aos profissionais em forma de apoio.


Uma grande assembleia ocorreu na manhã desta sexta-feira, 03, no ginásio da Escola Maricotinha. Faixas, cartazes e até um caixão com o apelido do secretário de educação fez parte da ornamentação.


Entre as instituições apoiadoras estão Universidade Federal do Pará, Campus Bragança, e Instituto Federal do Pará, que emitiu uma nota de indignação e apoio a classe, lida em assembleia.


Enquanto acontecia as deliberações no ginásio, paralelamente na câmara dos vereadores, ocorria uma coletiva a imprensa. Treze dos 17 vereadores oficializaram um pedido de afastamento de Luiz Augusto Soares do comando da pasta da educação, a devolução dos recursos de gratificações, benefícios dos professores e anunciaram que irão fazer uma auditória para investigar se houve irregularidade nos mandos da secretaria de educação, e não mais uma CPI proposta inicialmente pelo vereador da oposição Rivaldo Miranda.


Esta mesma nota foi lida pelos vereadores na saída da Câmara, quando centenas de manifestantes a favor dos educadores os aguardavam na porta de acesso.


Apesar dos ânimos alterados, a categoria recebeu o apoio do legislativo, mas afirmou que continuará a protestar até que tudo se resolva. O movimento exigiu que seus representantes integrem a comissão de auditoria que será feita a partir de segunda.


Na mesma nota são apresentados prazos. E os vereadores se comprometem que até o dia 08/11, os descontos sejam devolvidos. Que se não houver acesso irrestrito na secretaria de educação do município aos documentos, os edis partirão para a abertura da CPI. O objetivo é esclarecer se houve ou não irregularidades.


Enquanto isso, o SINTEPP continua recolhendo contra cheques para municiar o movimento em uma ação contra o governo municipal.


Até lá a greve será mantida.

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