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Prédio histórico que abrigou prefeitura de Bragança tomba



Hoje os bragantinos acordaram com a triste notícia da queda do Palacete Augusto Corrêa. Para ele, também se foi parte da história de Bragança.


Essas imagens de cinegrafista amador foram registradas momentos após a queda de parte do reboco do Palacete Augusto Corrêa, onde funcionou a prefeitura de Bragança. O primeiro desabamento ocorreu por volta de 11h30 da manhã. Homens da prefeitura e defesa civil municipal isolaram todo o perímetro no entorno do prédio, localizado na rua Justo Chermont, no centro histórico de Bragança. Mesmo com a interdição, ainda teve gente que furou o isolamento.


Outros desabamentos foram registrados ao longo do dia, até que a noite, por volta de 9h30, a parte frontal do prédio veio ao chão.


O último desabamento foi registrado a 1h30 da madrugada desta terça, 22. A estrutura que caiu atingiu a fiação elétrica: a cidade ficou sem energia. O hospital que fica ao lado desde então funciona a base de gerador.


Uma das paredes do Palacete ao lado do hospital pode cair a qualquer momento, por determinação do Corpo de Bombeiros, muitas salas foram isoladas.


Segundo a Defesa civil não havia estudo recente sobre o real risco de desabamento.


As fortes chuvas dos últimos dias deixaram as estruturas do prédio mais vulneráveis. A secretária de planejamento da cidade disse em entrevista que através de imagens de drone foi detectado avarias no detalho o que pode ter motivado a queda.


Outros prédios históricos também ameaçam cair, como é o caso do Vice-Consulado de Portugal, no centro da Cidade.


O Palacete Augusto Corrêa foi construído NA Belle-Époque amazônica. Foi inaugurado entre os anos de 1902 ou 1903 e funcionou como sede do Poder Executivo municipal.


Desde de 2009, ele integra ao projeto do Ministério da Cultura, o PAC Cidades Históricas, e é um prédio tombando apenas pelo município.


Nos últimos meses recebeu emenda parlamentar no valor de R$ 1.740.000,00 com contrapartida da Prefeitura de R$151.304,35, para restauro. Por causa de adaptações no projeto exigidas pela caixa econômica federal, a obra não foi iniciada.

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