Laudo do IML deve conduzir futuro do Palacete Augusto Corrêa
O dia 21 de maio de 2018 nunca será esquecido pelos bragantinos. Foi neste dia em que um dos principais prédios históricos do município de Bragança, o Palacete Augusto Corrêa, começou a ruir. Na madrugada do dia seguinte, outra parte foi ao chão. O seu desabamento impactou, inclusive, a mídia nacional. Como está a situação do prédio hoje e o que se tem feito desde então?
Nossa equipe de reportagem entrevistou Nazaré Freitas, a arquiteta responsável na elaboração do projeto arquitetônico de restauração do prédio.
O laudo do Instituto Médico Legal, que tem previsão de ser concluído e apresentado a secretária de planejamento municipal nesta sexta, 08, deve ensaiar os próximos passos da equipe que trabalha para recuperação do Palacete.
Atualmente alguns operários trabalham no local de ruinas para tentar conter novos desabamentos. Isto inclui uma residência e um hospital ao lado do antigo prédio.
Recursos de emendas parlamentares foram direcionados para o restauro do prédio. Mais de R$ 1,7 milhões foram empenhados para a execução da obra. A prefeitura segue um prazo para apresentação de documentos junto à Caixa Econômica, com efeito suspensivo, e este finaliza em agosto. Com o desabamento do Palacete os prazos se mantêm, é o que afirma a arquiteta, embora o objeto do recurso deva sofrer alteração enquanto sua execução. Ou se faz restauro ou se reconstrói o prédio, e isso seguirá com direcionamento do Ministério da Cultura.
Nazaré Freitas foi indagada sobre a possibilidade de os trabalhos começarem ainda este ano, ela respondeu que sim.
Os recursos destinados para os trabalhos se mantêm. Mesmo estando eles em cláusula suspensiva.
Hoje se completam 16 dias do desabamento do Palacete Augusto Corrêa. Nazaré Freitas, que trabalha desde o início na elaboração do projeto arquitetônico para restauração do prédio, fala pela primeira vez a imprensa do seu sentimento em relação a queda e se emociona.
