Morte de Jairo Sousa completa um mês neste sábado sem apresentação de assassino
O caso Jairo Sousa segue sem uma resposta positiva para os familiares e sociedade em praticamente um mês de seu assassinato. De lá pra cá, apenas um vídeo do executor foi liberado para que a sociedade pudesse ajudar nas investigações que seguem em sigilo.
Diversas pessoas foram ouvidas consideras suspeitas, entre elas empresários e políticos.
A Divisão de Homicídios do Estado do Pará é quem apura o caso. Mas o prazo legal termina neste sábado, podendo ser prorrogado.
A morte de Jairo completa neste sábado, 21 de julho, um mês. Durante uma coletiva de imprensa que ocorreu na manhã sexta-feira, 20, na Unidade Integrada de Policias, o assunto foi tocado.
A pergunta foi direcionada ao delegado geral adjunto do Estado, Rogério Morais. Conforme sua resposta, tudo indica que as investigações serão prorrogadas. Mas que em breve a sociedade conhecerá o assassino de Jairo Sousa.
Jairo Sousa foi morto após ser atingido por dois tiros quando chegava ao seu local de trabalho, no dia 21 de junho, por volta de 5 horas da manhã. Ainda foi levado com vida para um hospital, mas morreu minutos depois.
O radialista denunciava ações corruptas de empresários e políticos.
O corpo de Jairo foi sepultado na comunidade de Nova Canindé, interior de Bragança.
Uma semana depois familiares e amigos foram as ruas exigir das autoridades celeridade nas investigações e cobrar a prisão do assassino e mandante do crime.
O caso que ganhou repercussão internacional, teve, inclusive, o apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), que veio ao município acompanhar de perto as apurações e ouviu amigos do comunicador.