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Após 100 dias de interdição, escola de Augusto Corrêa faz protesto por reforma



Em Augusto Corrêa, nordeste do Pará, alunos e profissionais da educação da escola municipal Professora Rosa Athaíde foram as ruas protestar na manhã desta quarta-feira, 26. Exatamente no dia em que se completou 100 dias da interdição do prédio.


No ato os alunos fizeram um grande abraço coletivo e através de cartazes exigem do governo municipal início dos trabalhos de reforma.


O prédio foi interditado porque a estrutura apresenta riscos evidentes de deterioração. Nas paredes muito buracos. Há registros de infiltração nas colunas. Fiações elétricas estão expostas, apenas uma pequena caixa de madeira protege os fios.


O chão do segundo piso está repleto de rachaduras e buracos.


O forro de uma das salas desabou. Do ginásio sobraram apenas as colunas, pois o teto despencou com um forte temporal.


O resultado de tudo isso implicou na interdição do prédio por parte da prefeitura para reforma, que até agora não foi iniciada.


Para não parar as atividades a instituição, que atualmente recebe um público de 1.700 alunos, funciona em três anexos.


A escola Rosa Athaide está dividida em três anexos. O Centro Nossa Senhora de Nazaré é um deles. O grande salão foi dividido por tapumes improvisados de compensado. As salas são pequenas com capacidade para 35 alunos cada. O telhado é de telha ‘brasilite’ e o ambiente é muito quente. As paredes baixas possibilitam ouvir o que se fala ao lado, atrapalhando o processo de ensino.


A nossa equipe de reportagem procurou a secretaria municipal de educação (Semed). Fomos recebidos pelo advogado da pasta Bruno Carvalho.


Segundo ele, a situação do prédio não é considerada emergencial para o órgão público. As informações de risco são apenas alardes feitos pela direção.


Karina Monteiro, que é gestora da escola, entende que 100 dias seriam suficientes para se fazer processo de licitação e início das obras.


Em relação a manifestação realizada por educadores envolvendo os alunos, o advogado afirmou que a Semed está apurando se houve permissão dos pais para tomar providências legais.


Sobre a implicações das estruturas dos anexos na saúde dos alunos, o advogado afirmou que não tem conhecimento de causa e que precisa de uma avaliação do profissional da saúde.


O processo de reforma está em fase de elaboração de termo de referência, segundo o advogado, ou seja, não há prazos estabelecidos para inicio de trabalhos. Os alunos e professores terão que esperar muito mais.

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